Lucro da Engie cresce 32,8% no 3º tri
Da Redação, de Brasília (com apoio da Engie) —
Privatizada há 20 anos, em setembro de 1998, a Engie Brasil Energia fecha o terceiro trimestre de 2018 apresentando resultados que confirmam sua trajetória bem sucedida. O lucro líquido no terceiro trimestre foi de R$ 475,4 milhões, (R$ 0,7282/ação), valor 32,8% superior ao alcançado no mesmo período de 2017. A receita operacional líquida aumentou 50,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior, passando para quase R$ 2,5 bilhões.
Essa variação se deve ao incremento do resultado no mercado de curto prazo de energia e de negócios com comercializadoras, além da contribuição das hidrelétricas Jaguara e Miranda (MG), adquiridas em leilão no final do ano passado. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 1.019,7 milhões, um aumento de 43,5%. A margem Ebitda foi de 41%.
“Os números nos credenciam para levar adiante a nossa estratégia de longo prazo de transformar a Engie num grande player de investimento em infraestrutura de energia no País”, comenta o diretor-presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini. “A combinação de gestão eficiente do portfólio de ativos e capacidade de crescer lucrativamente nos coloca em posição privilegiada para oferecer ao investidor uma plataforma diferenciada de investimentos”, destaca o executivo.
Sattamini também comemora a conquista, pela nona vez, do Troféu Transparência, concedido pela Anefac, Fipecafi e Serasa Experian às empresas que se destacam pela qualidade e consistência das informações financeiras. No terceiro trimestre, a empresa recebeu desembolsos de R$ 1.051,1 milhões dos financiamentos para o Complexo Eólico Campo Largo e para a usina termelétrica Pampa Sul (RS), contratados com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Um evento subsequente foi a aprovação do crédito de R$ 397 milhões (R$ 0,6082033686 por ação) sob a forma de juros sobre o capital próprio e dividendos intermediários no valor total de R$ 652,7 milhões (R$ 1,00 por ação).
Mudanças no setor
“Estamos avançando na direção da diversificação de nossos negócios, mas mantemos o foco na geração renovável como um dos importantes pilares da nossa estratégia”, diz Sattamini. O diretor-presidente da Engie Brasil Energia acrescenta que a Companhia está se preparando para grandes mudanças no setor nos próximos anos: “O papel fundamental da tecnologia, com as inovações trazidas por big data, inteligência artificial e data analytics, aliadas às tendências do setor elétrico, principalmente a ampliação do mercado livre, nos aproximarão ainda mais dos consumidores finais”.
Cinco centrais eólicas da fase I do Complexo Eólico Campo Largo (BA) começaram a gerar energia no terceiro trimestre. Campo Largo estará com 100% de sua operação comercial no último trimestre de 2018. Já o Complexo Eólico Umburanas, também na Bahia, e que está com 66% das obras concluídas, deve entrar em completa operação até o segundo trimestre de 2019. “O avanço em eólica está em linha com nossa estratégia de descarbonização da geração de energia. Essa fonte, em breve, se tornará a segunda maior em capacidade instalada da Engie no Brasil”, diz Sattamini.
O Conselho de Administração da Companhia aprovou ainda submeter à deliberação na próxima Assembleia Geral Extraordinária, a ser convocada oportunamente, proposta de aumento do capital social da Engie Brasil Energia, com a emissão de novas ações ordinárias, que serão atribuídas aos detentores de ações, a título de bonificação, na proporção de 1 (uma) nova ação para cada 4 (quatro) ações ordinárias.
A operação de bonificação busca aumentar a liquidez das ações no mercado, considerando que: a) uma quantidade de ações maior em circulação, potencialmente, gera incremento no volume negociado; e b) o ajuste na cotação das ações, decorrente da bonificação, torna o preço por ação mais atrativo e acessível a um maior número de investidores.