Silveira discute projetos com Mercadante
Da Redação, de Brasília (com apoio do MME) —
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, se reuniu nesta quarta-feira, 25 de outubro, com o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, para apresentar projetos desenvolvidos pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e buscar parcerias nas áreas de eficiência energética, transmissão de energia, descarbonização, hidrogênio verde e transição energética.
Silveira destacou que o Banco poderá ser um importante parceiro para acelerar a implantação de projetos relevantes para a transição energética, fortalecendo a cooperação técnica, possíveis financiamentos e no engajamento do setor privado.
“O nosso grande objetivo é aproveitar o protagonismo brasileiro na transição energética e transformá-la em um elemento propulsor do desenvolvimento social e econômico no Brasil, gerando emprego e renda para a nossa população”, afirmou o ministro.
Reunião do CMSE
Nesta quarta-feira, também foi realizada na sede do MME a reunião extraordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), quando se analisou o Relatório de Análise de Perturbação (RAP) do apagão ocorrido em 15 de agosto. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou as causas da queda de energia, que se deu por conta da baixa performance dos equipamentos de controle de tensão.
Segundo o ONS, os sistemas que controlam a tensão dos parques eólicos e fotovoltaicos, no perímetro da Linha de Transmissão Quixadá-Fortaleza II, no Ceará deveriam compensar automaticamente a queda de tensão decorrente da abertura da linha de transmissão. Porém, o desempenho no momento da ocorrência ficou aquém do previsto nos modelos matemáticos fornecidos pelos agentes e testados em simulações pelo ONS.
Outro tema discutido no CMSE foi a importação de energia elétrica da Venezuela para atender ao sistema isolado de Roraima. O Comitê deliberou a respeito de diretrizes técnicas e econômicas para realização do intercâmbio, de modo a garantir redução de dispêndio pago pelos consumidores de energia elétrica por meio da Conta de Consumo de Combustíveis, bem como assegurar o atendimento eletroenergético do Estado.