Agentes querem conhecer nomes para MME
Maurício Corrêa, de Brasília —
Embora o seu nome tenha sido até bem recebido pelos vários agentes, o futuro ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque Junior, tem demonstrado que será muito difícil tirar notícias na sua gestão. Talvez seja apenas um momento inicial de quem está chegando agora e pisando em ovos, o fato é que o ministro indicado para o MME tem sido mais do que prudente nos seus primeiros contatos com jornalistas. Sempre com muita educação, limita-se a dizer que por enquanto não tem o que dizer.
Não é o que setor quer ouvir, até porque faltam poucos dias para terminar o ano e se iniciar o novo governo. Entre os agentes do setor, existe uma avaliação positiva em relação ao novo titular do MME e lhe é dado um crédito bastante especial. O que não significa que não existam cobranças.
O SEB, por exemplo, entende que o ministro deveria definir com mais rapidez os nomes da sua equipe direta de trabalho, inclusive o secretário-executivo. No jantar de final de ano da Apine, realizado em Brasília, nesta terça-feira, 11 de dezembro, não se falou de outra coisa: quem será o secretário-executivo do almirante? Todo mundo quer saber com quem o almirante vai trabalhar.
Se não quiser matar de infarto uma meia-dúzia de executivos, pois a angústia da indefinição é muito elevada, o ministro poderia anunciar rapidamente não só o nome do secretário-executivo, mas, também, de especialistas que ocuparão outros postos-chave na sua gestão, como, entre outros, a chefia da Assessoria de Assuntos Econômicos, a Secretaria de Energia Elétrica, a Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético, além de toda a diretoria da EPE.