Enauta “batiza” FPSO Atlanta em Dubai
Da Redação, de Brasília (com apoio da Enauta) —
A Enauta, uma empresa brasileira independente de exploração e produção de óleo e gás, batizou oficialmente o FPSO Atlanta, em cerimônia realizada nesta quarta-feira, 13 de dezembro, em Dubai, local onde o navio está sendo adaptado. Alguns equipamentos estão sendo construídos no Brasil e serão instalados quando o FPSO chegar na locação.
A cerimônia de batismo da embarcação contou com a presença do CEO, Décio Oddone, COO, Carlos Mastrangelo, e CFO, Pedro Medeiros, da Enauta. Além dos executivos, a gerente de base e madrinha do FPSO Atlanta, Maria Eduarda Pessoa, e outros executivos e gerentes da Enauta, Yinson Production e do estaleiro DryDocks World participaram do evento.
Gestão de carbono
O FPSO Atlanta vai operar no campo de mesmo nome, na Bacia de Santos e tem capacidade para produzir até 50 mil barris de óleo por dia e estocar até 1,6 milhão de barris de petróleo. O FPSO terá um processo de gestão de carbono, o que reduzirá significativamente as emissões de gases que provocam o efeito estufa.
“A adaptação do FPSO é um marco importante para a Enauta. O Sistema Definitivo posiciona a Enauta como pioneira, entre as independentes, na execução de um projeto em águas profundas desde a fase zero. O FPSO Atlanta conta com uma série de soluções e inovações de engenharia que reduzem a intensidade das emissões. O projeto demonstra como a indústria de óleo e gás pode atuar positivamente dentro dos seus limites operacionais, com responsabilidade, segurança e eficiência”, afirma o CEO da Enauta, Décio Oddone.
A Enauta e a Yinson Production firmaram o acordo para construção do navio em 2021. Em julho deste ano, a Yinson Production exerceu sua opção de compra do FPSO Atlanta. O exercício da opção dá início a vigência dos contratos de afretamento, operação e manutenção por 15 anos com possibilidade de extensão por cinco anos adicionais.
O contrato representa um valor total de US$ 2 bilhões por 20 anos contados a partir do início da produção da plataforma. Sem atrasos no cronograma, a previsão é de que o FPSO Atlanta saia do estaleiro no primeiro trimestre de 2024 e obtenha o primeiro óleo em agosto do mesmo ano.
Volume produzido aumentou
A Enauta, uma petroleira privada brasileira, informou que a produção total da Companhia atingiu 453,9 mil barris de óleo equivalente (boe) no mês de novembro, mais de 150% acima do volume produzido em outubro.
A produção do Campo de Atlanta, localizado na Bacia de Santos, foi retomada no dia 05 de novembro, com a operação do poço 5, com vazão gerenciada em cerca de 12 mil bbl/dia.
Já no último dia 02 de dezembro foi retomada a produção do poço 4, com expectativa de estabilização acima de 6 mil bbl/dia em média. Em 04 de dezembro a produção no Campo de Atlanta atingiu o pico de 20,9 mil bbl.
A produção de Manati, na Bacia de Camamu, em novembro seguiu estável em relação a outubro, retomando o patamar operacional apresentado no último trimestre do ano passado. O retorno de produção do terceiro poço do Sistema Piloto de Atlanta está previsto para os próximos 30 dias.