Tradener defende privatização já da Eletrobras
Da Redação, de Brasília (com apoio da Tradener) —
A privatização da Eletrobras, que detém 40% do setor elétrico no país, continua sendo matéria de debate, após o final da eleição presidencial. Para Walfrido Avila, presidente da Tradener, empresa pioneira na comercialização de energia livre no Brasil, a privatização da Eletrobras é um passo importante e deve ser dado com urgência para a abertura e o crescimento do mercado de energia no país.
“A desestatização é reivindicada pela parcela consciente da sociedade brasileira há bastante tempo, como forma de dar um basta ao financiamento pelos contribuintes, por meio do Tesouro Nacional, de estatais falidas, administradas com cabides e abertas a uma série de dificuldades”, afirmou Avila.
Para ele, no entanto, o próximo governo não deve realizar uma privatização para defender os próprios interesses, mas colocar o mercado em primeiro lugar. “Por isso defendo uma privatização da Eletrobras desmembrada, que quebre monopólios, traga para o mercado um volume de novas empresas para fomentar a concorrência e nos colocar num patamar de modernidade e avanço com o resto do mundo”, defende o presidente da Tradener.
Ele entende, ainda, que a privatização da maior estatal do mercado energético do país é uma grande oportunidade de abertura e crescimento para o mercado nacional.
Sobre o mercado livre de energia, Walfrido não vê nenhum problema com a privatização da empresa, pelo contrário, enxerga uma excelente oportunidade de crescimento: “Se o mercado de energia cresce no Brasil, o mercado de energia livre acompanha. Perceba que uma Eletrobras dividida em 100 empresas nos traria 100 novas estruturas de administração e negócios dentro do Brasil. Um salto magnífico para a evolução que tanto trabalhamos para alcançar nesse setor”, finalizou.
A Tradener é uma das maiores comercializadoras independentes de energia elétrica e gás natural do país, com foco nos consumidores livres de energia elétrica e produtores independentes. Pioneira no segmento desde 1998, foi a primeira empresa do Brasil autorizada pela Aneel a comercializar energia com consumidores livres e geradores no ambiente de contratação livre.