AES Brasil quer mais espaço na comercialização
Da Redação, de Brasília (com apoio da AES Brasil) —
A AES Brasil anunciou a ampliação do projeto de Pesquisa & Desenvolvimento firmado com a Aneel de Virtual Power Plant – em português Planta Virtual de Energia (VPP) – a fim de potencializar novas oportunidades de comercialização de energia no mercado brasileiro.
Pioneira na implementação da VPP no País, em 2017, a AES Brasil desenvolveu um sistema agregador de portfólios, que gerencia, de maneira remota e automática, diversas unidades consumidoras, garantindo a otimização dos recursos energéticos e contratos, de acordo com o perfil e necessidades do cliente. A solução otimiza o portfólio agregado como um todo, mitigando riscos e reduzindo custos para produtores, consumidores e os chamados prosumers – consumidores que possuem produção local.
De acordo com a gerente de P&D e Inovação da AES Brasil, Julia Rodrigues, o modelo de VPP já é utilizado em outros países como Estados Unidos e China. “Nesta segunda fase, buscamos gerar benefícios econômicos para os diversos clientes dentro de uma VPP, reduzindo custos de operação e possibilitando possíveis trocas de excedentes de energia e, consequentemente, uma abertura cada vez maior na vantagem competitiva do mercado. Entendemos que qualquer cliente dentro da VPP sempre estará mais bem posicionado do que fora do sistema”, explica.
A experiência adquirida durante a primeira fase do projeto mostrou a preferência dos consumidores varejistas, por soluções simples, como já oferecidas por distribuidoras de energia e, ao mesmo tempo, econômicas como as ofertadas no mercado livre. “Com a implementação da VPP, a expectativa é que até o final deste ano a comercializadora varejista da AES Brasil tenha uma plataforma de planejamento e controle de risco de sua carteira, podendo envolver consumidores, produtores e autoprodutores de energia, além da futura participação no programa de resposta da demanda”, conclui Julia.
O investimento total da Companhia com a fase atual do projeto é de mais de R$ 1,7 milhão, por meio do programa de P&D da Aneel, e está previsto para ser concluído no início de 2022.