Da Redação, de Brasília (com apoio do ONS) —
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) realizou, nesta segunda-feira, dia 24 de novembro, um workshop virtual para detalhar o Plano Emergencial de Gestão de Excedentes de Energia na Rede de Distribuição, aprovado pela Aneel em 18 de novembro de 2025. O evento online, direcionado às distribuidoras diretamente envolvidas, contou com aproximadamente 180 agentes. Para Marcio Rea, diretor-geral do Operador, o evento foi importante para identificar percepções de agentes do setor e poder fazer melhorias no desenvolvimento do processo.
“Mais do que uma reunião com as empresas diretamente envolvidas, foi uma chance de reiterar que nestas situações emergenciais precisamos ter procedimentos, regras e normativos para que os comandos do operador sejam realizados de forma assertiva. Esse é mais um passo decisivo para que avancemos com a integração das fontes renováveis e possamos garantir que a expansão da geração distribuída no Brasil ocorra com segurança em benefício de todos os consumidores”, disse Rea.
Na abertura do workshop o diretor de Operação Christiano Vieira ressaltou o caráter preventivo da iniciativa e que as medidas prezam pela segurança do Sistema Interligado Nacional (SIN). “A entrega do plano reforça nosso compromisso com a ampla transparência. O plano emergencial estrutura um conjunto de ações e a opção de suspensão da geração, como consta no plano, só será implementada após o esgotamento dos recursos e alternativas operativas disponíveis na geração centralizada”, reforçou o diretor no evento.
No encontro, foram explicadas as etapas que serão seguidas pelo ONS, quando houver indicação de que haverá produção superior à demanda de energia e não for mais possível reduzir a geração centralizada que está sob a responsabilidade do Operador. Na oportunidade, a equipe técnica respondeu diversas perguntas dos participantes e reforçou que se trata de uma medida operativa excepcional com o objetivo de contribuir para a manutenção do equilíbrio do Sistema Interligado Nacional (SIN), prevenindo impactos como desligamentos em cascata e instabilidade no fornecimento de energia para toda a sociedade.