Da Redação, de Brasília (com apoio da CCEE) —
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE concluiu as operações do Mercado de Curto Prazo – MCP referentes a setembro e divulgou ao setor os principais resultados. No balanço do mês foram liquidados R$ 2,53 bilhões dos R$ 2,90 bilhões contabilizados. Os montantes não pagos relacionados às decisões judiciais ainda vigentes somaram cerca de R$ 320 milhões. Demais valores não pagos somaram cerca de R$ 45,6 milhões.
No mês, os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participarem do rateio da inadimplência advinda das liminares do risco hidrológico (GSF) perceberam adimplência próxima de 98%. Aqueles amparados por decisões que impõem o pagamento proporcional verificaram adimplência de aproximadamente 84%. Aqueles que não possuem liminares relacionadas ao rateio da inadimplência receberam cerca de 82% de seus créditos.
Formação de preços
A CCEE realiza nesta quarta-feira, 12 de novembro, no Hotel InterContinental, em São Paulo, o Workshop Final do Projeto Meta II – Formação de Preço, que marcará a conclusão da fase final do trabalho. O evento, em parceria com a consultoria PSR, apresentará a proposta técnica para modernizar a metodologia de formação de preços da energia no Brasil.
Lançado em 2023, o Meta II – Formação de Preço é uma iniciativa dedicada a reformular o modelo de precificação da energia elétrica no mercado de curto prazo. O projeto responde à urgência de adaptar o setor elétrico às transformações estruturais que atingem o setor elétrico brasileiro, como a iminente reforma e ampliação da abertura do mercado, a expansão da participação de fontes renováveis (eólica e solar), o crescimento da geração descentralizada e a digitalização. Segundo a CCEE, o objetivo é garantir um ambiente de negócios mais eficiente, transparente e previsível.
O workshop, estruturado em blocos de análise, abordará os impactos qualitativos e quantitativos do novo modelo, além de detalhar o roadmap e o cronograma de implementação proposto.