A cara de pau do GT Chapa Branca
Maurício Corrêa, de Brasília —
Deu no site do MME em texto sobre a reunião do CMSE realizada nesta quarta-feira, 09 de abril:
“O colegiado também aprovou submeter o plano de trabalho do GT Cortes de Geração para contribuições. O plano foi construído com base em manifestações das associações e instituições setoriais, e contemplando medidas de curto, médio e longo prazo, nas perspectivas de política pública, planejamento, regulatória e operacional”.
Para quem não se lembra, esse é o grupo de traballho que o site Paranoá Energia apelidou de “GT Chapa Branca”. Todos os seus integrantes são técnicos do MME ou dos órgãos vinculados. Cem por cento oficialista e chapa branca. Zero de participação direta da área empresarial, principalmente dos segmentos que estão sofrendo financeiramente devido às restrições operativas aplicadas pelo ONS.
É óbvio que o GT deve ter recebido contribuições da área empresarial. Mas daí dizer que “o plano foi construído com base em manifestações das associações e instituições setoriais” é não apenas uma tremenda cara de pau, mas, também, apelação por parte do pessoal do MME que escreveu a nota disponibilizada na internet.
Menos, MME, menos. Um pouco de humildade e aderência aos fatos não faz mal a ninguém.