Tem muito especialista do setor elétrico preocupado com o que pode acontecer nas próximas semanas.
Dentro do Congresso, a proposta de privatização da Eletrobras navega em águas turbulentas.
Na política setorial, aqueles que tentam preservar a existência de um setor elétrico avesso a mudanças trabalham insistentemente para que o MDB retome o controle da Pasta, a partir de abril, e que não se faça qualquer tipo de mudança, a não ser as cosméticas, ou seja, que não têm qualquer importância.
Finalmente, ninguém tem mais notícias sobre a proposta do MME para o novo modelo, que foi enviada para o Palácio do Planalto e sumiu em alguma gaveta privilegiada. Muitos perguntam: e aquela história de se resolver o problema do novo modelo com rapidez e simplicidade, anexando o novo modelo ao projeto 1917/2015, cujo relator é o deputado Fábio Garcia?
Ou seja, aconteceu praticamente nada para um setor que gostaria de chegar ao momento atual com a questão do GSF resolvida, com a ampliação do mercado livre de energia elétrica dentro da configuração de um novo modelo e se possível com a proposta do Sistema Eletrobras não coincidindo com o contexto das eleições gerais de outubro.