MME defende mais qualidade na distribuição
Da Redação, de Brasília (com apoio do MME) —
Ao participar de um fórum empresarial do setor elétrico, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, 12 de abril, o ministro de Minas e Energia, reforçou a importância da renovação das concessões das distribuidoras de energia. Ele quer que isso aconteça, mas salientou que as empresas precisam se comprometer em oferecer melhor qualidade de serviço aos consumidores.
“Há uma compreensão de que o setor de distribuição é a parte mais sensível do setor. Nós estamos completamente convictos de que o melhor caminho é que já nos aponta a lei atual, que é o da renovação. E vamos fazer isso de forma a melhorar a qualidade do serviço. Nós precisamos buscar, além da percepção técnica, a percepção social sobre a qualidade serviço”, disse Silveira.
O ministro reforçou que será necessário encontrar mecanismos para medir a percepção dos consumidores quanto ao serviço das empresas de forma mais eficiente e em territórios menores. E que há um grande planejamento para o setor.
“Nós temos um plano de investimentos que apontam para uma direção de R$ 140 bilhões nos próximos quatro anos, só no setor de distribuição. Então, vamos fazer essas renovações de forma extremamente rígida, e aquelas que não estão performando no processo da renovação passem a ter índices melhores da qualidade dos serviços prestados”, disse.
O Fórum Brasileiro de Líderes em Energia também teve o objetivo de mostrar possibilidades de investimentos em energia renovável, principalmente eólica (on e offshore), fotovoltaica, biogás e hidrogênio verde. Alexandre Silveira aproveitou a plateia qualificada e falou do processo de combate à pobreza energética no país.
“Além da questão regulatória, temos um grande desafio no Brasil, através do maior programa de universalização de combate à pobreza energética do planeta, que é o Luz para Todos. Nós vamos eliminar a pobreza energética no Brasil e já estamos fazendo isso”, destacou o ministro durante o evento.
“Já temos energia, mas infelizmente não temos da forma que o setor agrícola precisa. Então nós precisamos levar força para poder aumentar a produção do nosso agronegócio, baixar o preço do alimento, nos tornando ainda mais exportadores para que a gente possa desenvolver a nossa economia nacional e consequentemente melhorar a vida de brasileiras e brasileiros”, finalizou Silveira.