Terminal de Paranaguá compra energia da EDP
Da Redação, de Brasília (com apoio da EDP) —
A EDP fechou um contrato de comercialização de energia renovável com o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). O contrato prevê o fornecimento de energia com o selo I-REC (Renewable Energy Certificates, na sigla em inglês), que assegura sua origem renovável. Com a transação, o TCP — cujo consumo médio diário de energia é equivalente ao de uma cidade de 156 mil habitantes, evita a emissão de cerca de 10 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) no período de um ano.
O diretor comercial e institucional do terminal, Thomas Lima, ressaltou a importância do novo contrato para os objetivos estratégicos da empresa: “No TCP, temos um compromisso com práticas ESG, trabalhando de forma sustentável e com foco na proteção ao meio ambiente. Sendo o principal corredor de contêineres refrigerados do Brasil, nossas necessidades energéticas são elevadas e, partir de agora, toda essa energia virá de fontes renováveis, reforçando este compromisso”. Em 2020, 42% de todas as exportações de frango e aves congeladas do Brasil passaram pelo terminal em Paranaguá.
O I-REC é utilizado no Brasil desde 2017 e tem permitido que consumidores de eletricidade escolham utilizar energia renovável com base em evidências e rastreabilidade. A EDP tem permissão, desde 2021, para emitir e comercializar os I-RECS referentes à energia gerada por uma de suas usinas.
“A EDP tem como missão liderar a transição energética ao longo desta década, e o modelo de contrato fechado com a TCP reflete o nosso compromisso com esse propósito, por meio da oferta de uma solução que combina economia de energia com a descarbonização da operação dos nossos clientes”, destaca Carlos Andrade, vice-presidente de Clientes da EDP no Brasil.
A TCP possui 3.624 pontos de conexão para posicionar contêineres de congelados, o maior número dentre os terminais brasileiros. Cada contêiner deste tipo possui potência de 7,5 kW, necessário para manter carnes em temperaturas que podem chegar a -30°C, dependendo do tipo de mercadoria e destino de exportação. Ainda em 2022, a empresa planeja investir R$ 60 milhões na expansão desse número em 50%, para mais de 5 mil tomadas.
Responsável por um dos maiores investimentos do setor portuário Brasil na atualidade, onde já foram aplicados mais de R$ 600 milhões nas obras de ampliação da capacidade de movimentação do terminal dos atuais 1,5 milhão de TEUs/ano para 2,5 milhões de TEUs/ano, o TCP está se preparando para atender a demanda de mercado brasileiro pelos próximos 30 anos.
Desde março de 2018, o TCP integra o portfólio da China Merchants Port Holding Company (CMPort), o maior e mais competitivo desenvolvedor, investidor e operador de portos públicos da China. A China Merchants Port Group está listada na Bolsa de Valores de Shenzhen (China) e é um conglomerado com sede em Hong Kong, cujos três principais negócios incluem os setores de Transporte, Financeiro e Imobiliário.
A CMPort é uma empresa global que conta com investimentos na China Continental, Hong Kong e no exterior. Sua rede portuária nacional inclui portos de hub costeiros em Hong Kong, Taiwan, Shenzhen, Ningbo, Xangai, Qingdao, Tianjin, Dalian, Zhangzhou, Zhanjiang e Shantou, além de uma presença crescente em vários continentes. A empresa movimentou em 2021 um total de 136 milhões de TEUs em carga conteinerizada e uma movimentação total de carga em granel de 613 milhões de toneladas, totalizando a maior movimentação acumulada do mundo.
Presente há mais de 20 anos no País, a EDP é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico a operar em toda a cadeia de valor, com negócios em Geração, Transmissão, e Soluções em Serviços de Energia voltados ao mercado B2B, como geração solar, mobilidade elétrica e mercado livre de energia. Em Distribuição, atende cerca de 3,6 milhões de clientes em São Paulo e no Espírito Santo, além de ser a principal acionista da Celesc, em Santa Catarina.