ONS lança mapa regulatório da Operação
Da Redação, de Brasília (com apoio do ONS) —
De olho no futuro, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) lançou seu primeiro Mapa Regulatório, destacando os assuntos prioritários que serão acompanhados de perto pela organização. Por conta das evoluções tecnológicas pelas quais o setor elétrico vem passando, foram selecionados os principais pontos que merecerão atenção redobrada nos próximos cinco anos. A proposta é promover, de forma antecipada, discussões regulatórias com o intuito de contribuir para a modernização do Sistema Elétrico Brasileiro (SEB), atendendo às expectativas dos agentes e da sociedade.
Os Recursos Energéticos Distribuídos (RED) são um dos tópicos em destaque. A inovação demandará novos estudos regulatórios e técnicos sobre, principalmente, o seu desempenho na rede e impactos no planejamento da operação do SEB. As usinas híbridas também são uma temática priorizada, já que são consideradas como fonte complementar de geração no futuro e podem funcionar como um recurso para otimizar o uso do sistema de transmissão.
Outras questões mapeadas como estratégicas pelo Operador até 2026 são: segurança cibernética para estabelecimento de critérios e requisitos mínimos para a operação do sistema; resposta da demanda; e serviços ancilares.
Segundo Marcelo Prais, diretor de TI, Relacionamento com Agentes e Assuntos Regulatórios do ONS, um dos principais incentivadores da elaboração do Mapa Regulatório, a discussão estruturada do arcabouço regulatório traz ganhos para o SEB e para a sociedade, pois possibilita uma reflexão integrada sobre os aspectos relevantes para assegurar a transição energética para um modelo setorial 4D – digitalizado, descentralizado, descarbonizado e democratizado.
Ao todo, 11 temas constam da priorização do primeiro Mapa Regulatório do Operador e serão acompanhados de perto de forma a garantir que as evoluções regulatórias necessárias sejam realizadas, considerando aspectos relevantes para a manutenção da excelência e qualidade na coordenação e na operação do Sistema Interligado Nacional (SIN).