O trabalho das equipes de emergência da distribuidora Copel, no Paraná, que está em fase de execução na região devastada por um ciclone, no município de Rio Bonito do Iguaçu, merece ser destacado.
A área atingida fica a 400 km de distância da sede da Copel, em Curitiba. Apesar da distância e das circunstâncias difíceis de recuperação, o plano de contingência da distribuidora está sendo aplicado com rigor e sucesso, servindo de exemplo para outras distribuidoras espalhadas pelo País, que só sabem ficar no chororô e jogando a culpa em outros, apenas porque caíram algumas árvores que danificaram a rede de distribuição de energia elétrica.
O ocorrido no Paraná foi muito mais grave que a derrubada de algumas árvores sobre a fiação. E mostrou que um plano de contingência bem feito pode ser aplicado, reconectando rapidamente os consumidores à rede elétrica. A Copel não quis nem saber. Constatado o desastre, despachou imediatamente seis carretas com equipamentos pesados e 200 eletricistas de rede para a região. E meteu bronca no trabalho de recuperação.
Segundo informações da Copel, prestadas nesta segunda-feira, dia 10 de novembro, em Rio Bonito do Iguaçu, lugar mais atingido pelo ciclone, a energia elétrica já foi recomposta para 70% dos consumidores. Um posto de de atendimento da distribuidora foi instalado ao lado do comando da Defesa Civil. Tudo funciona provisoriamente, pois as edificações foram destruídas, mas funciona. Das 8 às 12 horas, e das 13 às 18 horas.
A unidade é preparada para receber solicitações de serviços e também para realizar o cadastro de moradores no auxílio-calamidade, que suspende ações de cobrança por um período de três meses e dá maior flexibilidade em casos de necessidade de parcelamento dos débitos.
As equipes da Copel seguem em campo também nas demais regiões, especialmente no norte paranaense, severamente atingida pelos temporais. Eletricistas de serviços, manutenção e obras trabalham na região para recompor os serviços a 3,8 mil domicílios. Na área atingida pelo ciclone, equipes de obras e manutenção da companhia seguem em campo neste início de semana, com cerca de 200 profissionais, a fim de avançar na reconstrução das redes.
Nos demais municípios do Paraná, o número de imóveis desligados em decorrência dos temporais foi reduzido para 4,7 mil. Municípios que chegaram a ter os serviços completamente interrompidos tiveram as fontes restabelecidas, assim como os circuitos urbanos e rurais de maior porte.
Nesta segunda-feira (10), as equipes de serviços, manutenção e obras seguem em campo, atuando no atendimento a circuitos de menor porte e chamados individuais, principalmente na região Norte do Paraná, onde há 4 mil domicílios sem energia. Na região, 106 postes foram quebrados. Os trabalhos seguem até que todos os clientes sejam religados.
O que o desastre ambiental no Paraná está mostrando é que, sim, as distribuidoras de energia elétrica têm um papel fundamental a cumprir em favor da sociedade, nesses casos que envolvem a destruição causada por fenômenos climáticos. As distribuidoras têm apenas que assumir as suas responsabilidades, deixar o chororô de lado e simplesmente trabalhar pesado.
É o que a Copel está fazendo. Este site, que raramente elogia alguém ou alguma coisa, fica feliz em destacar o trabalho da Copel, cumprimentando-a pelo produtivo trabalho efetuado na região devastada pelo ciclone.