Maurício Corrêa, de Brasília —
Deve ser muito cansativo ser diretor-geral da Aneel. Há poucos dias, Sandoval Feitosa estava na Dinamarca. Nem bem retornou da estafante viagem e ele já deve estar arrumando a mala novamente, pois tem viagem marcada para Moçambique.
Vai participar de eventos das agências reguladoras dos países de língua portuguesa. Parece brincadeira, mas é verdade. Existe uma organização chamada Associação de Reguladores de Energia dos Países de Língua Oficial Portuguesa (Relop).
Nos eventos em Maputo, Sandoval Feitosa provavelmente vai falar sobre a enorme contribuição da Aneel à qualidade da distribuição de energia elétrica na área metropolitana de São Paulo ou então sobre as restrições operativas promovidas pelo ONS, que têm causado enormes prejuízos às geradoras de energia renovável instaladas no Nordeste.
O ato publicado no “Diário Oficial” diz que a autorização de viagem vale para o período de 18 a 27 de outubro. E como na Aneel ninguém viaja sozinho, também vai a coordenadora de Transição Energética, Djane Maria Soares Melo.
Os dois novos diretores da Aneel que assumiram os mandatos nesta terça-feira, 16 de setembro, Willamy Frota e Gentil Nogueira, devem imediatamente preparar seus passaportes, pois daqui a pouco eles entrarão na escala e estarão viajando pelo mundo nas asas da Aneel Tour.
Este editor reitera o que já foi escrito antes: quando crescer, gostaria de ser servidor da Aneel, para viajar pelo mundo. Em Maputo, por exemplo, os camarões são simplesmente gigantescos e maravilhosos. O editor já foi lá, com o seu próprio dinheiro, mas se puder voltar com tudo pago pelo Tesouro Nacional, melhor ainda. Também poderia viajar de balão através da Capadócia. Ou conhecer o deserto da Namíbia. Enfim, há uma variedade infinita de roteiros de viagens super-agradáveis, que a Aneel Tour proporciona aos servidores. Viva a Aneel.