Política Energética, Regulação, Setor Elétrico, Gás Natural, Energias Alternativas, Empresas e Negócios

Nada como ser amigo do rei

Maurício Corrêa,  de Brasília —

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e o poderoso assessor internacional do presidente Lula, ex-ministro Celso Amorim, discretamente ganham uns trocados como integrantes do Conselho de Administração da CEG e da CEG Rio, empresas de distribuição de gás natural, que são controladas pela espanhola Naturgy, cujo nome anterior era Gás Natural, uma empresa de peso na área.

Mas eles não estão lá apenas porque a Naturgy tem visão política e enxerga longe. Estão no CA (o que não é ilegal) por indicação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (leia-se Palácio do Planalto), que tem 34,56% do capital social da Naturgy Brasil. O Governo Federal indica quem quiser para esses conselhos de empresas estatais ou antigas estatais, nas quais tenha participação acionária.

Se o Palácio do Planalto quiser indicar este editor para integrar o Conselho de Administração de alguma empresa, ele está pronto para o sacrifício em nome da Pátria. É uma boquinha muito boa.

Tem uma grande empresa privada no setor elétrico, ex-estatal, que, dizem as más línguas do mercado, paga 200 mil de jeton por mês aos integrantes do seu CA. E tem gente que está lá por indicação do Governo.

O editor do site sabe que é meio boboca, mas também quer.

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