Maurício Corrêa, de Brasília —
Em longa conversa pelo telefone com o editor do site, um grande empresário da área de energia elétrica — desses que não precisam puxar o saco de ministro, mas também não gostam de aparecer — resumiu a sua avaliação sobre o momento atual do SEB:
“O resultado da despesa da Operação com o sistema é bem maior do que o prejuízo causado no mercado pela comercializadora recém-punida pela Aneel. O curtailment simplesmente vai levar à falência muitas geradoras e vai dar um tremendo prejuízo aos bancos que financiaram a expansão das energias renováveis. Só não vê quem não quer: o modelo do setor elétrico brasileiro está falido e na prática o que ocorre, hoje, é uma espécie de salve-se quem puder”.