Da Redação, de Brasília (com apoio do ONS) —
O boletim do Programa Mensal da Operação (PMO) para a semana operativa entre 19 e 25 de julho apresenta um cenário de estabilidade nas projeções de Energia Natural Afluente (ENA) ao final do mês ante a previsão inicial. A região Sul tem a melhor previsão, com estimativa de alcançar 115% da Média de Longo Termo (MLT). Para as demais regiões, os percentuais esperados para o último dia do mês são: 80% da MLT no Sudeste/Centro-Oeste, 66% da MLT no subsistema Norte e 47% da MLT no Nordeste.
A perspectiva de estabilidade também é observada nos resultados atuais de Energia Armazenada (EAR). Em 31 de julho, as quatro regiões podem apresentar números superiores a 60%: o Norte, com a melhor previsão, deve chegar a 95,3%, seguido pelo Sul, com 85,2%; o Nordeste e o Sudeste/Centro-Oeste devem alcançar índices de 64,9% e de 63,7%, respectivamente.
“O Operador vem praticando uma política operativa de preservação dos recursos hídricos, que tem se mostrado assertiva. Graças a essa atuação e associado à melhora nos cenários de afluência no Sul, a região se mantém com níveis de armazenamento nos reservatórios avançando gradualmente. Continuamos acompanhando as necessidades do SIN para antecipar soluções e adotar as medidas necessárias para o atendimento da sociedade”, afirma o diretor-geral do ONS, Marcio Rea.
Os cenários prospectivos para a demanda de carga são de expansão em três subsistemas. O SIN deve ter um recuo de 1,3% (74.839 MWmed). Os submercados que devem registrar crescimento são o Norte, com 2,6% (7.971 MWmed); o Sul, com 0,7% (13.498 MWmed) e o Nordeste, com 0,1% (12.384 MWmed). Para o Sudeste/Centro-Oeste, as estimativas são de redução de 0,3% (40.985 MWmed). Os percentuais comparam as projeções de julho de 2025 com os resultados verificados no mesmo período de 2024.
O Custo Marginal de Operação (CMO) na semana operativa está com o mesmo valor em todos os subsistemas: R$ 256,30/MWh.