Receita líquida da CPFL Re atinge R$ 1,6 bilhão em 2016
Da Redação, de Brasília (Com apoio da CPFL Renováveis) —
A CPFL Energias Renováveis, maior geradora de energia do Brasil a partir de fontes alternativas, encerrou o quarto trimestre de 2016 com alta de 14,7% na receita líquida frente a igual período de 2015, passando de R$ 437,4 milhões para R$ 501,9 milhões. No acumulado de 2016, a Companhia apresentou receita líquida de R$ 1,6 bilhão, crescimento de 9,8% em relação a 2015.
O resultado foi impactado positivamente pelo aumento da geração nas eólicas, decorrente da maior velocidade dos ventos no Ceará, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul, pela entrada em operação, entre maio e dezembro de 2016, dos complexos eólicos Campo dos Ventos e São Benedito (+231,0 MW), pelo melhor resultado das PCHs, com início da operação comercial da PCH Mata Velha (+24,0 MW) em maio de 2016, e pelo menor impacto do risco hidrológico (GSF).
A Companhia gerou 1.853,1 GWh de energia no quatro trimestre de 2016 (+13,3% versus mesmo período do ano anterior) e 6.537,9 GWh de energia em 2016 (+14,9% versus 2015). Em 2016, a capacidade da Companhia atingiu a marca de 2,0 GW, registrando aumento de 14,2% em relação ao ano anterior. A CPFL Renováveis encerrou o ano passado com um parque gerador composto por 91 usinas em 8 Estados, contra 81 empreendimentos em operação em 2015.
No último trimestre do ano passado, o Ebitda foi de R$ 269,5 milhões, com queda de 27,6% em relação ao mesmo período do ano anterior e margem de 53,7%. No ano, o Ebitda atingiu o patamar de R$ 1,0 bilhão, mantendo-se estável em relação a 2015. Apesar do aumento da receita líquida, influenciaram o resultado da Companhia os maiores custos com geração de energia, por conta basicamente do crescimento do portfólio e da baixa / provisão de baixa de projetos eólicos e de PCHs ocorridas no quarto trimestre de 2016.
A CPFL Renováveis registrou prejuízo líquido de R$ 26,2 milhões nesse período, contra um lucro líquido de R$ 82,6 milhões no quatro trimestre de 2015. Em 2016, a Companhia apresentou prejuízo líquido de R$ 143,7 milhões ante prejuízo de R$ 48,7 milhões em 2015.
A empresa investiu no último trimestre de 2016, R$ 127,5 milhões em novos projetos, totalizando R$ 929,8 milhões em 2016, montante que representa crescimento de 92,9% em relação a 2015. “Investimos R$ 930 milhões em projetos de crescimento, mantendo o nosso histórico de entrega de projetos no prazo e no orçamento”, destaca Gustavo Sousa, diretor-presidente e diretor financeiro e de relações com investidores interino da CPFL Renováveis.
Maior empresa do Brasil no segmento de geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis, a CPFL Energias Renováveis S.A. tem um portfólio de 91 empreendimentos de geração nas quatro fontes: parques eólicos, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), usinas termelétricas movidas à biomassa e usina solar, tecnologia em que foi pioneira no Estado de São Paulo. Atualmente, esses ativos totalizam uma capacidade de geração de 2,1 GW. A CPFL Renováveis tem ações listadas no Novo Mercado da BM&FBovespa, o mais alto segmento de governança corporativa, desde 2013.